domingo, 23 de novembro de 2008

Yes, nós somos ladinas

FINALMENTE: Márcia!!!!!!
domingueira clássica das peruas tagarelas: padre chagas + clericot + fofocas em dia + risadas
5 horas de conversa ininterrupta (pausa só pra molhar o bico da bebidinha) e Marina-Joselita ainda vem com um: "e no mais, o que vocês contam"?
Tudo bem, Marina, realmente eu me esqueci de discriminar todo o cardápio do almoço do dia de hoje e dar a receita dos pratos; também podia ter contado da minha peregrinação na escolha da roupa do dia, toda a análise combinatória de opções que eu poderia ter vestido e os motivos fundamentados pelos quais eu refuguei as outras inúmeras alternativas. Mas fica pro próximo encontro.
De fato, conversa não falta pra essas matracas. Tenho pena dos namorados, e dos taxistas, e dos garçons!

pensando bem... OU NÃO, como diria a nossaprimavanessa!
nós somos é insuportavelmente interessantes demais*
hummm.. garbosa, não?



*pra quem não sabe, esta fonte é VERDANA, cor ROSA-FÚCSIA (OBRIGADA, Gui!)

Poema de Mulher

Que mulher nunca teve:
Um sutiã meio furado,
Um primo meio tarado,
Ou um amigo meio veado?
Que mulher nunca tomou
Um fora de querer sumir,
Um porre de cair
Ou um lexotan para dormir?

Que mulher nunca sonhou
Em ser muito feliz na vida
Ou com uma lipo na barriga?
Que mulher nunca pensou
Em dar fim numa panela,
Jogar os filhos pela janela
Ou que a culpa era toda dela?

Que mulher nunca penou
Para ter a perna depilada,
Para aturar uma empregada
Ou para trabalhar menstruada?

Que mulher nunca acordou
Com o cabelo desgrenhado
Ou com o travesseiro babado?

Que mulher nunca comeu
Uma caixa de Bis, por ansiedade,
Uma alface, no almoço, por vaidade
Ou, ficou com um canalha por saudade?

Que mulher nunca apertou
O pé no sapato para caber,
A barriga para emagrecer
Ou um ursinho para não enlouquecer?

Que mulher nunca jurou
Que não estava ao telefone,
Que não pensa em silicone
Ou que "dele" não lembra nem o nome?

. . . . . DELÍRIO DOS MORTAIS . . . . .

Rio,
Podem dizer o que quiser
Mas o xodó do povo
É o Rio
Casa do samba e do amor
Do Redentor
Louvado seja o Rio,
Rio
Pra delírio dos mortais
Pedras monumentais
Combinaram aqui
Um encontro colossal
E contorno de beleza igual
Nunca vi
Com esse poder
Outra cidade não há
Não consigo pensar em duas
É muito fácil sentir
A mão de Deus em tudo
Em Copacabana
O Rio bate um bolão
Garotas que passam têm lugar na canção
Tudo está ali
Pra quem sabe o que é bom
Ninguém mais esquece o réveillon
Fevereiro e março
É tempo de carnaval
O Rio que traço
É o lugar natural
Pras coisas do amor
Do jeito que se quer
Tamanho o esplendor da mulher