O Rio de Janeiro não será mais o mesmo depois da visita das 5 clericats ao lado!
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
E lá vão elas
O Rio de Janeiro não será mais o mesmo depois da visita das 5 clericats ao lado!
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
let the seasons begin
recomendo escutar a música trilha sonora do Capitu (Elephant Gun - da banda Beirut) http://br.youtube.com/watch?v=0j-2UPNmPZk, visualizar a foto abaixo, pensar nas milhões de outras felicidades que permeiam nossas vidas, e lembrar que, qualquer que seja o sofrimento, podemos contar com o ombro daqueles que nos amam, especialmente o dos grandes amigos...
;)
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
E ELA NÃO RESISTIU...SEJA MUITO BEM VINDA MINHAPRIMAVANESSA!!!
domingo, 7 de dezembro de 2008
Rasteirinhas em Novo Hamburgo
Nada como ser mulher para fazer programinhas maravilhosos como esse.
Mas onde nos realizamos mesmo foi nos outlet da Arezzo e da Cristófoli. A constatação foi imedita, se o paraíso existe, certamente ele deve ser beeeem parecido com aquilo. Imagina o que aconteceu? As clericats se dissiparam! Quando percebi, já não tinha mais ninguém por perto pra pedir opinião... Foi uma pra cada lado! Cabe lembrar, que ninguém mais sabia qual era o objetivo de estarmos ali... Rasteirinha? Que rasteirinha? Como é bom ser mulher, como é bom comprar!
Aqui cabe destacar o local exclusivamente destinado aos homens, logo na entrada da loja (claro, para eles, quanto mais perto da porta melhor!). Eram algumas poltronas e sofás, uma mesa ao centro com revistas, jornais, café e água. Sim, enquanto as mulheres se esbaldavam, os homens estavam ali dormindo (sim, dormindo mesmo, um deles, inclusive, com a boca aberta!). Impressionante como um programa pode ser tão bom para as mulheres e simplesmente um tédio para os homens.
Depois de algumas horas na Arezzo e Cristófoli, pra lá de cansadas, nos dirigimos à sorveteria "Rei". Como se não bastassem todas as calorias ingeridas no bifão, decidimos que a dieta seria temporariamente suspensa.
Como sempre, muita risada e muita conversa. Abaixo, algumas fotos do evento:
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
A melhor arquiteta do mundo...
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Fernando Pessoa, imortal...
Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.
A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmenteRidículas.)
Álvaro de Campos, 21/10/1935
Os versos acima, escritos com o heterônimo de Álvaro de Campos, foram extraídos do livro "Fernando Pessoa - Obra Poética", Cia. José Aguilar Editora - Rio de Janeiro, 1972, pág. 399.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
O costume
O problema é que a gente se acostuma. A gente sempre, invariavelmente, se acostuma. Não importa o que aconteça (bom ou ruim): se não passa, a gente se acostuma. E é aí que a gente começa a deixar de aproveitar. Ainda pior é quando o costume toma uma maquiagem de falsa “estabilidade”; daí, sim, é que a gente não apenas deixa de “aproveitar” e começa a perder.
É inegável o conforto de um carro. Se ele tiver ar condicionado e direção hidráulica, então, é pra já que a gente se acostuma. E logo em seguida o costume ganha a companhia da sensação de “poder” e duma aparente “liberdade”. Pronto. Não precisa mais nada para a gente se acostumar ainda mais. E aí vem a vida e muda tudo com um simples acidente de trânsito. A previsão de ficar mais de quatro semanas sem carro parece o prenúncio do final dos tempos. Fazer o quê?! E salve o Tremsurb, a Cia Carris Porto Alegrense, o Táxi e a Carona!
O costume (malfadado!) fez esquecer os “Poemas no Ônibus”. Nossa, como são adoráveis os “Poemas no Ônibus”! Esse mesmo costume faz esquecer o itinerário da lotação “Iguatemi”, o que implica caminhar léguas e léguas até chegar em casa. O costume faz a gente perder a mudança da parada do “C1” e a gente se vê igual uma barata tonta, em frente ao Mercado Público, se perguntando pra onde (diabos!) o Fogaça mandou transferir este ponto de ônibus?! Foi o costume com o tal do carro que fez perder a alegria de olhar com toda calma do mundo a roda gigante linda e colorida do parquinho ali da Osvaldo Aranha.
E todo santo dia a gente acorda, se maquia, veste uma roupa chique e um salto agulha e vai trabalhar, achando, bem belas, que está tudo seguro. Que seguro, que nada. Estamos, na verdade, apenas acostumadas. O salário não é lá grandes coisas, mas deixa pra lá, afinal a gente também já se acostumou a ganhar pouco, mesmo. E esse costume faz a gente deixar de aproveitar uma empresa melhor, que nos dê dignidade. Esse mesmo “hábito” nos impede de trocar o trabalho estressante pelo prazer de trabalhar como uma pessoa normal, num horário normal. Deixamos de aproveitar a chance de descansar. Sim, a gente acostuma até a não ter tempo para descansar. E assim vamos perdendo o próprio tempo, perdendo vitalidade, perdendo o que está acontecendo na nossa volta, perdendo de estudar e nos atualizarmos, enfim, perdemos oportunidades, tudo graças ao costume.
O costume tem má índole. É o danado do costume que nos dá a sensação de “nostalgia” quando o ex aparece do nada (tipo Fênix!), querendo recuperar coisas que durante anos teve chance de fazer e nunca fez. É. O costume faz parecer que ainda faz falta o velho namoro, justamente aquele que acabou porque já rendeu tudo o que tinha pra render! O costume tenta nos cegar e tenta desviar nossa atenção já tão voltada para o novo, para o brilho, para o melhor, pois insiste em pintar de “confortante” o que, na verdade, é um singelo e reles costume. E é esse hábito que faz parecer “amor” ou “cumplicidade” o mero comodismo. E a gente se acomoda mesmo! É mais fácil agüentar uns perrengues a enfrentarmos sozinhas o mundo truculento, lotado de lobos maus. E é escusável. Totalmente escusável.
O único problema é, sem dúvida, que a gente se acostuma.
O diferencial é que (especialmente no nosso caso!) sabemos nos reinventar. Sorte?! Mas bem capaz, mesmo! É virtude. A reinvenção é uma dádiva. Com licença, nós a temos! Privilégio para poucas. A gente se refaz. A cada novo dia, a gente se refaz.
Podem destruir todos os Kás que a gente vai dar a volta por cima e ainda rir na estação do Tremsurb. Perdi a parada do ônibus?! Azar do ônibus que não terá o prazer de me carregar! O chefe idolatrado me decepcionou a ponto de me desidratar em lágrimas?! Que pena, perderá uma talentosa, competente e fidelíssima profissional. Então o ex percebeu que perdeu?! Ora, lamento muito, mas a tua hora já passou. E não foi por falta de chance que tu não conseguiste acertar o tom.
O costume está aí, cumprindo o papel dele... Só que pra infelicidade do tal “Sr. Costume”, nós temos a chave da transformação e o comodismo, por mais confortável que seja, por mais que assuma uma faceta de “aparente segurança”, não nos fará perder o senso de oportunidade. Nós vamos é virar este jogo, mudar os descontentamentos para que eles nos tragam algo de bom e quando não for possível fazer uma máster variação nas regras vida, vamos é tirar proveito até das adversidades. E quando a vida se der conta, oooooops, já mudamos de novo! E a nosso favor.
domingo, 30 de novembro de 2008
sábado, 29 de novembro de 2008
Gurias, Einstein já dizia:
terça-feira, 25 de novembro de 2008
AMOMUITOTUDOISSO...
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Destination Calabria
I´m leaving for a destination I still don´t know
Somewhere nobody must have duties at home
And if you like this, you can follow me
So let´s go
Follow me
And let´s go
To the place where we belong
And leave our troubles at home
Come with me
We can go
To a paradise of love and joy
A destination unknown
Now I won´t feel those heavy shoulders no more
My life gets better now I finally enjoy
Yes all the people wanna come here and so
Come on and join us you can do that now
Let´s go
Follow me
And let´s go
To the place where we belong
And leave our troubles at home
Come with me
We can go
To a paradise of love and joy
A destination unknown
We left the city, the pollution, the crowd
The air is clear, the ocean´s blue, I love that sound
We´re happy for this destination we found
And if you want this, you can follow me
Let´s go
Follow me
And let´s go
To the place where we belong
And leave our troubles at home
Come with me
We can go
To a paradise of love and joy
A destination unknown
domingo, 23 de novembro de 2008
Yes, nós somos ladinas
*pra quem não sabe, esta fonte é VERDANA, cor ROSA-FÚCSIA (OBRIGADA, Gui!)
Poema de Mulher
Um sutiã meio furado,
. . . . . DELÍRIO DOS MORTAIS . . . . .
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Let's do the mambo
Juntar a Fernanda com a Letícia é a melhor forma de expressão do jargão "juntar a fome com a vontade de comer".
Não sei qual delas exatamente é a fome e quem é a vontade de comer, nem o que é que será devorado, mas enfim, dá pra entender que daí só pode sair muita, muita, mas muita insanidade.
Repara o olhinho lacrimejante da Fê, certamente de quem só fazia chorar de tanto rir das asneiras da Letícia - ou das gargalhadas dela depois de alguma das tiradas de humor à la Calvin da Fernanda.
Sério, eu devia pagar pra assistir isso...
_____________________
E hoje à noite a macaca está à solta (desta vez não é a franga: esta não dá mais não; é libertina demais!)...
por que essa vontade louca de fazer uma boa festa?
desculpa, mas é que depois da balonê passada o nosso level de exigência no quesito entretenimento & diversão está aaaaltíssimo...
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Poesia...
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
So why don't we go?
me deu vontade de postar essa música:
Somewhere Only We Know (Keane)
I walked across an empty land
I knew the pathway like the back of my hand
I felt the earth beneath my feet
Sat by the river and it made me complete
Oh simple thing, where have you gone?
I'm getting old and I need something to rely on
So tell me when you're gonna let me in
I'm getting tired and I need somewhere to begin
I came across a fallen tree
I felt the branches of it looking at me
Is this the place we used to love?
Is this the place that I've been dreaming of?
Oh simple thing, where have you gone?
I'm getting old and I need something to rely on
So tell me when you're gonna let me in
I'm getting tired and I need somewhere to begin
And if you have a minute why don't we go?
Talk about it somewhere only we know
This could be the end of everything
So why don't we go
Somewhere only we know?
Oh simple thing, where have you gone?
I'm getting old and I need something to rely on
So tell me when you're gonna let me in
I'm getting tired and I need somewhere to begin
And if you have a minute why don't we go?
Talk about it somewhere only we know
This could be the end of everything
So why don't we go?
So why don't we go?
This could be the end of everything
So why don't we go
Somewhere only we know?
terça-feira, 18 de novembro de 2008
A welcome party!!!
domingo, 16 de novembro de 2008
Só emoção
sábado, 15 de novembro de 2008
Eu ainda tô aprendendo...
Que grandes amigos podem se tornar ferrenhos inimigos;
Que o amor, sozinho, não tem a força que imaginei;
Que ouvir aos outros é o melhor remédio e o pior veneno;
Que a gente nunca conhece uma pessoa de verdade, afinal gastamos uma vida inteira para conhecer a nós mesmos;
Que a confiança não é questão de luxo, e sim de sobrevivência;
Que os poucos amigos que nos apóiam na queda, são muito mais fortes do que os muitos que nos empurram;
Que o “NUNCA MAIS” nunca se cumpre;
Que o “PARA SEMPRE” sempre acaba;
Que minha família, com suas mil diferenças, está sempre aqui quando eu preciso;
Que ainda não inventaram nada melhor do que o colo de mãe desde que o mundo é mundo;
Que vou sempre me surpreender, seja com os outros ou comigo;
Que vou cair e levantar milhões de vezes...
E ainda não vou ter aprendido TUDO!!!
Soneto de Fidelidade
Antes de tudo, e com tal desvelo, e o tempo todo
Que nem mesmo o mais encantador entretenimento
Distrairá mais meus dias ou me trará mais alento
Irei cuidá-las e defendê-las, mesmo que algumas vezes sem entendê-las
E em exaltação à Amizade, hei de abraçá-las como se fosse a última vez
E ouvi-las como se tivesse resposta pra tudo e rir a cada saudável insensatez
E com Elas, o poder de contornar cada embaraço sem temer qualquer percalço
E assim, quando mais tarde nos reunirmos para brindar,
Quem sabe com muitas histórias ainda pra contar e gargalhadas pra dar
Quem sabe até mesmo com algumas lágrimas para secar
Possamos nos vangloriar da Amizade linda (que temos!), gritando:
Pra agora e pra sempre, fora do comum
Agilizadas e essenciais, Amigas VITAIS,
Juntas somos um!
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
"Uhhhh, coisa triste a pessoa não ter joelhos!"
Momento convenção etílica semanal para atualização de temas corporativos
Assunto 1 da pauta: censurado
Assunto 2 da pauta: censurado
Assunto 3 da pauta: "caso ou compro uma bicicleta?"
Assunto 4 da pauta: censurado
Assunto 5 da pauta: os vídeos da Maísa no youtube
Dinâmica de fotos
Encerramento de pauta: próxima reunião agendada para sexta-feira, no El Basco Loco, quando alguns dos censurados estarão presentes em pessoa.
É o relatório.
:P
P.S. alguém tem alguma dúvida de que a frase título desse post foi proferida pela Fernanda?
posted by Carol & Mari
domingo, 9 de novembro de 2008
Fortes emoções!
Um brinde àquelas que sabem aproveitar a vida!!! Tin-tin!!!
sábado, 8 de novembro de 2008
Lista...
E assim elas se juntam...
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Como diria a Fezinha: éééééé BONITO o Direito!!!!
Passei o dia pensando no almoço de ontem com a Carol, pensando que ela tinha toda a razão, que nós temos muitas coisas na cabeça, mas nada no papel! Que precisamos colocar em prática tudo aquilo que sonhamos, que planejamos em algum momento da vida.
Eu comecei a “tomar atitude” comprando a revista Superinteressante que a Carol me indicou. Fala sobre a ansiedade no mundo atual, mas o que achei surpreendente foi a seguinte frase: “A seleção natural favoreceu pessoas ansiosas. No tempo em que nossos antepassados tinham de lutar para sobreviver, os tranqüilos acabavam correndo muitos riscos – e morriam com mais freqüência. Assim, sobraram os preocupados.”
Por um instante fiquei aliviada. Aliviada por não me sentir mais um ser de outro mundo, já que a ansiedade é uma característica cada vez mais marcante nas pessoas “modernas”. Mas, passado esse instante, comecei a pensar o que eu podia fazer para não ser tão “moderna” assim, a ponto de não deixar a ansiedade me atrapalhar.
Foi aí que caiu a ficha de que 2009 será REALMENTE um ano de muitas mudanças, muitos planos, muitos sonhos, muita felicidade!
Gurias, agradeço MUITO ao destino por ter colocado vcs TODAS no meu caminho! Cada uma com sua característica peculiar, mas todas COMPLETAS. Tá tudo tão certo, tão lindo, nós estamos tão felizes programando essa viagem, com tanto carinho, tanta dedicação, mesmo sem tempo pra nada! Que FELICIDADE que vocês estão me proporcionando! Pra quem não tinha a menor perspectiva de um réveillon superado, alegre e pra cima, eu estou nas nuvens!!!!!!
Pra mim esse réveillon, esse projeto-verão-sem-canga-com-biquini-de-lacinho, no RIO DE JANEIRO, com AS MINHAS AMIGAS vai ser um marco MUITO importante na vida. Vou passar de uma fase menos madura, que já foi muito importante, pra uma fase de “bem resolvida e sem medo de viver a vida intensamente”. Vocês têm noção da dimensão disso pra mim??
Amigas, obrigada.
AMO VOCÊS!!
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
I am Blessed to be a witness…
And through the darkness
On us He shined
Crucified in stone
Still His blood is my own
Glory behold all my eyes have seen
I am blessed to be a witness
Some have flown away
And can't be with us here today
Like the hills of my home
Some have crumbled and now are gone
Gather around for today won't come again
I am blessed to be a witness
So much sorrow and pain
Still I will not live in vain
Like good questions never asked
Is wisdom wasted on the past
Only by the grace of God go I
I am blessed to be a witness
Gurias, trabalhando e ouvindo música ao mesmo tempo - sim, porque, ao contrário dos homens, as mulheres conseguem fazer um milhão de coisas ao mesmo tempo - "pesquei" da música do Ben Harper a palavra "Corcovado"... na mesma hora olhei pra Carol e disse: Carol, tu nem sabe, acabei de ouvir Corcovado numa música, será que ela fala do Rio?? Achei improvável que o Ben Harper fizesse uma letra sobre o Rio, mas não é que era mesmo?!! Nós duas começamos a traduzir a letra e eu, já arrepiada, vi que tinha TUDO a ver com aquela imagem MÁGICA do Rio de Janeiro que tenho em mente...vejam o clip que vcs vão entender...AMOOOO
http://br.youtube.com/watch?v=2vJEfU4qCmM
by the way...
Dos sinais que me fazem sorrir...
Para espantar tantos maus presságios e encontrar motivação para enfrentar a vida, fechei os olhos, pensei na tarde PERFEITA que tive ontem, li e reli pela milionésima vez a mensagem de "bom dia" mais linda que meu celular já recebeu nos últimos tempos, li 658 vezes o último "post" da Carol (demais, Amiga!!!), contei quantos dias faltavam para o Reveillon, enchi os pulmões de ar, cantarolei "Jump" mentalmente por influência do dito "post", me vendo dentro do Morumbi lotado, e vamos lá... à luta.
Firme no "Projeto-Verão-Sem-Canga-Com-Biquíni-de-Lacinho" fui ingerir qualquer coisa leve, sem calorias e, conseqüentemente, sem sabor (que eu jamais ousaria chamar de "almoço"!), no restaurante natureba de cujos donos já sou praticamente amiga íntima. Para minha surpresa, saindo daquele ambiente tão avesso à maionese, bacon, massas e batatas fritas, me deparo com um infame dum azulzinho, malfada criatura, diligentemente me aplicando uma multa por ultrapassar 20 minutos no estacionamento da Zona Azul num lugar que, até onde eu sabia, deveria ser "público". Mas que ódio! Aproveite toda a raiva reprimida e descarreguei a minha mais ferina indignação pelas injustiças do mundo no funcionário municipal que certamente desajaria qualquer outra coisa naquele horário de almoço, menos aturar uma "perua" louca (com olheiras tão pretas quanto as nuvens do céu ainda bastante carregado!!!) sapateando em cima dum salto agulha, histérica por causa da "exorbitância" de R$5,00!!!
Paga a multa, ainda xingando o estafermo que naquele momento me parecia mais um "saco de box" suplicando para tomar uma "bocha", me deparei com uma vitrine LINDA, cheia de vestidinhos coloridos e brilhosos, com aquele corte especial que disfarçam qualquer insucesso das dietas meio falhadas e caminhadas matadas. Me aproximei da vitrine, com o meu bom e típico humor recuperado, rindo da situação desgraçada, disposta a escolher um daqueles modelitos para usar no Reveillon mais esperado e planejado da minha vida.
Quanto mais perto dos vestidinhos eu chegava, mais nítida ia ficando para mim a decoração da vitrine. Era uma vitrine coloridamente decorada com nada mais nada menos que um mapa da Cidade Maravilhosa, especificamente do bairro Leblon, sendo que a insígnia designativa do local ("LEBLON"!!!) estava escrita em letras garrafais, apontada para a Rua Carlos Góis, estrategicamente localizada entre o infinito mar azul turquesa e a Lagoa Rodrigo de Freitas. A decoração era tão linda e me remetia a uma FELICIDADE tão profunda, que o apelo consumista dos vestidinhos foi reduzido à nada, e as mais belas peças de roupas pareciam meros "trapinhos" aos meus olhos.
Aquela imagem muito significativa e toda a seqüência de fluídos positivos e revigorantes que ela carregava, me inundaram o coração de uma sensação tão boa que não resisti e, novamente, marejei os olhos com lágrimas de PURA SATISFAÇÃO. Abri um sorriso sem precedentes, com aquela alegria típica de quem tem motivos reais e sinceros para sorrir. Sorriso que vem da alma, que tem força para dissipar as nuvens do mais violento temporal, que renova a esperança de um dia feliz, mesmo sem ter sido antecedido por uma noite de sono bem dormido, que sublinha a circunstância de que ao lado de pessoas especiais nada de ruim pode me acontecer e que faz a multa de trânsito soar como um agradecimento por não precisar andar à pé.
Estivesse o azulzinho ainda ali, certamente teria ganhado um abraço!
Just take my hand
Por isso é que temos que dividir, compartilhar essas nossas expectativas, esses nossos projetos, pra nos sentirmos mais fortalecidas e impulsionadas a levá-los adiante.
Dá pra fazer sozinha, mas só se for acompanhada das verdadeiras amigas!
P.S. Lô, isso foi totalmente reflexo da nossa conversa no almoço de hoje! Obrigada!